sábado, 2 de junho de 2012

Missionário R.R. Soares construirá prédio ao lado da igreja Internacional da Graça para centralizar suas empresas


O Missionário R. R. Soares em breve terá uma novidade para apresentar: a construção de um prédio moderno, em São Paulo. Mas não será mais uma filial da denominação, pois o objetivo do edifício é centralizar todas as empresas do grupo – televisão, rádio, editora etc – no local.
O prédio será construído ao lado da Igreja – conhecida como Tenda da Graça – na avenida Cruzeiro do Sul, próximo ao Terminal Rodoviário Tietê. Há previsão de que as obras sejam concluídas em 2 anos.
Vale lembrar que também já está prevista a construção da sede da Igreja da Graça, no mesmo local onde está situada a Tenda da Graça. O novo templo terá capacidade para mais de 10 mil pessoas.
Fonte: Gospel+

Polícia Federal investiga indícios de lavagem de dinheiro na compra da Rede Record pela Igreja Universal

Polícia Federal investiga indícios de lavagem de dinheiro na compra da Rede Record pela Igreja Universal
Essa semana a Polícia Federal encaminhou à Justiça Federal e ao Ministério Público federal um relatório no qual aponta para indícios de ilegalidade na aquisição da Rede Record pela Igreja Universal do Reino de Deus, negociação que aconteceu a cerca de 20 anos. Entre outras irregularidades, a PF investiga a prática de suposto crime de lavagem de dinheiro na transação, envolvendo 14 pessoas.
Apesar de não ter ninguém indiciado ainda, o inquérito de três volumes cita nomes os nomes do bispo Edir Macedo Bezerra; de Silvia Jane Hodgi Crivela, mulher do senador Marcelo Crivela; do ex-deputado federal Odenir Laprovita Vieira; de Carlos Alberto Rodrigues, o bispo Rodrigues; e do empresário Múcio Athaíde.
De acordo com o jornal O Globo, um relatório de dez páginas assinado pelo delegado federal Hélio Khristian, da Delegacia de Polícia Fazendária, da PF do Rio, indica quatro crimes supostamente identificados na negociação da TV, dos quais três estão prescritos: falsidade ideológica, sonegação fiscal e crime contra o sistema financeiro. O delegado explica que apenas o crime de lavagem de dinheiro permanece, depois dos 20 anos da negociação: “Como se trata de crime permanente, nas modalidades de ocultar e dissimular, mantém-se o agente em estado de flagrância, porque enquanto o ludíbrio ou engodo permanecerem operantes, a consumação se protairá no tempo”, explica Khristian.
Denise Provasi Vaz, advogada da IURD, emitiu uma nota sobre o caso, na qual declarou que a legalidade da compra da Record já foi comprovada e que a investigação não envolve a igreja. A advogada lembrou ainda que a venda da emissora já foi apurada em outro inquérito da Polícia Federal, que, segundo ela, foi arquivado.
As investigações apontam a movimentação de US$ 18 milhões, pela operadora da negociação, Alba Maria Silva Costa, sem o conhecimento das autoridades financeiras do país, como o Banco Central. Essa movimentação teria sido feita através nas empresas Investholding e Cableinvest, mantidas pela igreja e sediadas em paraísos fiscais, como Ilhas Cayman e Ilha de Jersey.
O relatório indica ainda o uso de fiéis da igreja como “laranjas” na negociação. Assunto que foi escândalo na mídia em 1996. O uso de pessoas sem condições financeiras para a compra da emissora foi o estopim das investigações. As investigações da PF mostram que seis dos compradores da emissora não teriam lastro financeiro para tal, e que teriam adquirido o capital através da Investholding e da Cableinvest, empresas controladas pela igreja.
Essa é a última fase da investigação, agora cabe ao Ministério Público Federal decidir se será aberto processo formal para investigar o caso.
Fonte: Gospel+

União estável gay traz consequências desastrosas para a estrutura familiar, aponta líder cristão


O Pastor Jaime Kemp (foto), fundador e diretor do Ministério Lar Cristão, afirmou que a estrutura familiar marido/pai, esposa/mãe e filhos é o ideal de Deus, o arquiteto do lar.

Quais serão os efeitos da lei reconhece a união estável de casais homossexuais no Código Civil aprovada recentemente pela Comissão do Senado? Líderes cristãos apontam que as consequências disso para a estrutura familiar da sociedade brasileira são desastrosas.

A decisão da comissão de direitos humanos do senado brasileiro é desastrosa para a família, numa questão de mais ou menos 50 anos a liderança está redefinindo a família”, disse o Pastor Jaime Kemp, fundador e diretor do Ministério Lar Cristão ao The Christian Post.

Jaime Kemp, um norte-americano, doutor em ministério familiar, comentou sobre os efeitos da aprovação, a posição da igreja cristã sobre o reconhecimento da união entre homossexuais e as medidas que a igreja e os líderes cristãos do país devem tomar diante disso.

A estrutura familiar conforme o arquiteto do lar que é Deus e sua revelação através de sua palavra à Bíblia, define marido/pai, esposa/mãe e filhos”, disse ele ao CP, contrapondo-se à ideia de uma união entre pessoas do mesmo sexo. “Este é o ideal de Deus e tem sido assim por milhares de anos e por dois milênios ensinado pela igreja.”

Agora os homossexuais, dois homens ou duas mulheres podem adotar uma criança, as lésbicas ainda podem fazer inseminação artificial ter filhos e chamar isso de família.”

Ele apresenta os argumentos bíblicos, apontando para a passagem de Gênesis 1:25, "’Criou Deus, pois o homem criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos...’", disse ele.

E então ele questiona: “Como dois homens ou duas mulheres podem cumprir essa ordem e a benção de Deus? Porque filhos precisam de papais e mamães, maridos precisam de esposas e esposas de maridos. Peço a Deus que tenha misericórdia das famílias!”
 
A proposta que foi encaminhada pela senadora Marta Suplicy deve ainda passar pela aprovação na plenária da Câmara dos Deputados. Segundo o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), a união estável entre homossexuais será usada como pretexto para a união civil e em seguida para a união religiosa.

Para a senadora Marta a questão mais importante que ela defende é o fato de que a lei não fere a liberdade religiosa, não se atendo aos aspectos da estrutura familiar como sendo formada a partir de um homem e uma mulher defendida pelos cristãos. A senadora vê a lei como um direito de liberdade e afirma que isso é para garantir que a “fé de uns não se sobreponha à liberdade pessoal de outros”.
Qual deve ser a posição das igrejas cristãs (tanto católicas quanto evangélicas)?
Lembrar que Jesus Cristo entregou sua vida na cruz para pagar o preço do nosso pecado. Deus ama o gay, porém não ama o comportamento homossexual. Os escritos bíblicos nos ensinam que devemos ter atitude de cristão comprometidos com sua palavra, devemos amar os homossexuais e não o seu comportamento”, respondeu a pergunta Kemp ao CP.

Ele assim aponta que a igreja deve continuar ensinando e pregando a todos sobre o que diz a palavra de Deus sobre o comportamento homossexual. Mas ele faz uma ressalva de que isso tem que ser feito “com muito amor!”

E continua, as igrejas não devem ter medo de falar sobre o assunto com o povo e devem ajudar “o povo entender que devemos amar o pecador e procurar levá-lo à Jesus Cristo, deixando claro que a palavra de Deus condena o homossexualismo.”

Às famílias e líderes cristãos eles devem orientar o seu rebanho e filhos sobre o plano de Deus sobre a família revelada na palavra de Deus, diz ele.

Ensinar o rebanho e os pais a amar todas as pessoas independentemente da sua orientação sexual e procurar mostrar o caminho certo para eles.”

Fonte: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=22384

Pastor que manuseava serpentes morre picado por cascavel


O pastor pentecostal Mack Wolford, 44, da Virgínia Ocidental (EUA), que promovia a fé por meio do manuseio de serpentes, morreu neste domingo (27) após ser picado por uma cascavel, informa o “The Washington Post”.

Wolford era conhecido no estado por acreditar que a Biblia orienta os cristãos a manusear serpentes para testar sua fé em Deus e que, se picados, seriam curados pela fé, relata o jornal. O pai do pastor, também membro da igreja, manuseava os animais e morreu em situação semelhante, aos 39 anos.

O pastor tinha um cômodo em sua casa com oito serpentes venenosas, alimentadas com ratos, e costumava colocá-las em volta de seu pescoço, dançar com elas e até deitar perto delas. Ele já havia sido picado, diz a publicação

Ainda de acordo com o jornal, Wolford e outros adeptos da prática citam uma passagem bíblica que evoca o manuseio do animal e imunidade a picadas.

Morte

Wolford organizou um culto em um parque no domingo, 27, e chamou membros de sua igreja e familiares para que todos praticassem o manuseio de cobras. Durante o evento, o pastor se sentou perto de uma de suas cascavéis e recebeu uma mordida na coxa.

O pastor foi levado para casa, como nas outras vezes em que foi picado, mas não apresentou melhora, conforme o jornal. Médicos então o transferiram para o hospital, onde ele foi declarado morto.

Fonte: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=22382

domingo, 27 de maio de 2012

Missionária Lanna Holder e Pastora Rosania Rocha Inauguram a primeira igreja brasileira dirigida por um casal de lésbicas


Missionária Lanna Holder e Pastora Rosania Rocha Inauguram a Comunidade Cristã Cidade de Refúgio em São Paulo: A primeira igreja brasileira dirigida por um casal de lésbicas e orientada para o público LGBT
Lanna Holder e a sua companheira Rosania Rocha vivem juntas, como casal, desde que Lanna Holder assumiu (novamente) a sua homossexualidade desfazendo, mais uma vez o seu testemunho.
Lanna Holder foi o meteoro pentecostal do final da década de 90 e início dos anos 2.000. Surge oferecendo um testemunho de ex-drogada, ex-lésbica e outros exs que juntamente com o seu carisma foram o sucesso dos Gideões de Camboriu. “Com apenas 12 anos de idade conheci o lesbianismo. Aos 17, fui a uma boate gay e tive a minha primeira intimidade sexual com mulher. Logo depois desse acontecimento, saí de casa para morar com uma mulher 12 anos mais velha do que eu” “Foi no dia 12 de dezembro de 1995, aos meus 21 anos. Larguei todas as minhas práticas imediatamente. Pedi à minha mãe, que ligasse para a minha ex-companheira e avisasse que eu não iria mais voltar, pois havia me convertido. Milagrosamente o álcool, as drogas e o homossexualismo ficaram para trás.

Católicos em guerra contra Ana Paula Valadão


Católicos em guerra contra Ana Paula Valadão
Em um evento na Bahia, a cantora evangélica Ana Paula Valadão, do Ministério Diante do Trono, falou sobre a queda da Igreja Católica no Brasil. ela: “aonde a idolatria chegou, aonde os cultos aos deuses chegaram, aonde entrou toda influência da mariolatria em nosso Brasil, desde as primeiras missas efetuadas em solo brasileiro, aonde entram os primeiros escravos da África, trazendo seus deuses, trazendo o culto aos deuses falsos africanos … o Senhor fará soar novos tambores nessa Nação”.
Enquanto os tambores tocavam ela dizia: “Diz a Palavra (de Deus) que ao som dos tambores Deus destruirá o rei da Síria”. “É a ruína dos falsos deuses, é a ruína do povo idólatra”.
Em um dado momento ela disse:
“Eu profetizo, no nome do Senhor Jesus, a queda de escamas da idolatria nos olhos de homens, mulheres jovens velhos. A Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil será invadida por uma onda de conversão, libertação e avivamento e quebrará toda a corrente de gerações. Haverá entre os padres, entre os seminaristas o espírito de ousadia para tomarem posição diante do Senhor Jesus e publicamente confessarão que só Ele é digno de toda a oração e adoração, culto, honra e glória”.
Por alguns minutos o estádio inteiro começa a gritar “Jesus, Jesus, Jesus”.
Tal declaração despertou a indignação de católicos em várias partes do Brasil, os quais estão se manifestando por meio da internet.
No microblog twitter, alguém escreveu:
“Deus me mostra Ana Paula Valadão de joelho em frente ao Santo Sacrário de uma Igreja Católica de BH (Belo Horizonte) e depois pregando na Canção Nova (emissora de TV da Igreja Católica).
Uma outra pessoa assim comentou em um blog católico:
“Salve Maria Imaculada!
Sirva de exemplo aos carismático para que jamais ousem a trazer em seus lábios qualquer canção protestante, a começar pelo barulho que se chamam de “músicas” dessa seita da Lagoinha, cujo líder é o lobo Saul Valadão, onde sua filha Ana Paula Valadão lidera um chamado “ministério” que profetiza blasfemias. Essa mulher arrasta multidões com suas músicas protestantóides e se aproxima de uma tal loucura, que é necessário estômago para conseguir ouvir uma porcaria dessa. Que a Santíssima Virgem esmague a cabeça de satanás, e justiça divina coloque nossos inimigos de joelhos para que se humilhem diante da grandeza de Deus e do esplendor da verdade católica”.
Oremos por Ana Paula Valadão e toda sua família, para que a mão poderosa no Nosso Deus continue estendida sobre eles.
Fonte: Portal Padom

Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano, diz WikiLeaks


De acordo com documentos revelados pelo site WikiLeaks e antecipados nesta quinta-feira pela revista italiana L’Espresso, os Estados Unidos têm interesse em ser um aliado do Vaticano.
Os os documentos revelam que a secretária de Estado americana Hillary Clinton teria orientado os embaixadores e diplomatas do país a criarem uma página na Internet para acompanhar as novidades do governo pontifício.
“O Vaticano pode ser uma potência aliada ou um inimigo ocasional. Devemos fazê-lo ver que a nossa política pode ajudá-lo a avançar em muitos princípios”, orientou o Departamento de Estado.
O interesse nos EUA estaria no tamanho do comando da Igreja Católica. “Trata-se de uma armada impressionante: 400 mil sacerdotes, 750 madres, cinco mil monges e frades, relações diplomáticas com 177 países, três milhões de escolas, cinco mil hospitais, braço operativo da Caritas com 165 mil voluntários e dependentes que prestam assistência a 24 milhões de pessoas”, afirmam os documentos.
Porém o Estado americano aponta que essa relação com o governo pontifício deve ser construída com cuidado.”Tudo depende da relação que possamos construir: devemos trabalhar juntos quando as nossas posições são complementares, assegurando que a nossa linha seja compreendida quando são divergentes”, dizem os textos.

Deputado evangélico diz que caso Palocci foi usado contra kit gay


 em 25/05/2012 07:39:24 
O deputado João Campos (foto), do PSDB-GO, líder da Frente Parlamentar Evangélica, disse que a presidenta Dilma Rousseff foi forçada a receber a bancada evangélica para cancelar kit gay nas escolas.

João Campos, líder da Frente Parlamentar Evangélica, admitiu pela primeira vez que o chamado caso Palocci foi usado para pressionar a presidente Dilma Rousseff a cancelar a distribuição do material do Projeto Escola Sem Homofobia, o kit gay.

Antônio Palocci, que foi o primeiro ministro da Casa Civil do governo Dilma, foi atingido no ano passado por denúncias da imprensa que davam conta do rápido enriquecimento dele logo após as eleições. A oposição propôs a criação de uma CPI para investigá-lo, mas não obteve apoio suficiente por falta de adesão dos 74 deputados da Frente Evangélica.

Em entrevista publicada pelo portal Terra, Campos disse que o caso Pallocci não serviu “necessariamente” para cancelar o kit gay, “mas forçar a presidente a nos receber, nos ouvir, já que buscávamos falar com ela há algum tempo sobre esse assunto”.

Após esse encontro, Dilma anunciou, no dia 25 de maio, a suspensão do kit por considerá-lo “inadequado” e de possuir vídeos “impróprios para seu objetivo”. Na época, além da ameaça de dar quórum para a abertura da CPI do Palocci, os deputados evangélicos estavam prometendo obstruir a pauta do Congresso.

Campos disse agora que o cancelamento do kit gay não foi uma vitória só da bancada evangélica, mas também da sociedade brasileira. “O poder público não pode financiar um programa que ia estimular os adolescentes a serem homossexuais”, disse ele à repórter Angela Chagas. “Questão de orientação sexual é algo que diz respeito à vida privada, não à escola.”

O ministro da Educação na época era Fernando Haddad, que atualmente, como candidato do PT à prefeitura de São Paulo, tem rejeitado o kit gay, para não perder o voto dos evangélicos.

O kit permanece como ponto de atrito entre a liderança do movimento de defesa dos homossexuais e a bancada religiosa.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) está exigindo do governo uma explicação mais convincente para a suspensão do projeto, na expectativa de que a campanha nas escolas contra a homofobia seja retomada. Já para o deputado Campos, conforme disse na entrevista, não faz sentido eleger um único tema para uma campanha. “Por que não busca um programa para diminuir a discriminação como um todo, inclusive religiosa, contra deficientes físicos, indígenas e quilombolas?"

Fonte: Paulopes com informação do Portal Terra

Comissão do Senado aprova projeto que libera casamento gay


 em 25/05/2012 07:47:03
Proposta transforma em lei entendimentos do STF e do STJ, o que impede que juízes de 1ª instância recusem pedidos; deputado e pastor Marco Feliciano disse que “foi tudo feito na surdina”.

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou ontem projeto que torna legal a união estável entre pessoas do mesmo sexo. A proposta, da senadora Marta Suplicy (PT-SP), abre caminho para o casamento civil de homossexuais ao reconhecer a união estável como entidade familiar e permitir sua conversão em casamento.

Transforma assim em lei entendimentos do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Em maio de 2011, o STF reconheceu a equiparação da união homossexual à heterossexual, o que viabilizou direitos como pensão, herança e adoção. Já o STJ autorizou, em outubro, pela primeira vez, o casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo.

As duas sentenças, porém, não são equivalentes a uma lei sobre o assunto. Alguns juízes de primeira instância continuam a negar o pedido de gays para transformar a união estável em casamento.

Isso muda caso seja aprovada a ideia dos parlamentares de incluir o tema na legislação -o Código Civil estabelece a união estável heterossexual como entidade familiar.

O texto prevê que, para a união estável ser convertida em casamento, é preciso que o casal declare em cartório não ter impedimentos para casar.

Também deve indicar o regime de bens que pretende adotar, como ocorre nos casamentos heterossexuais.

Os efeitos da conversão valem, pelo projeto, a partir da data de registro do casamento.

Relatora na comissão, Lídice da Mata (PSB-ES) incluiu a ressalva de que a união é apenas civil, e não religiosa. O objetivo é reduzir resistências.

"O projeto dispõe somente sobre a união estável e o casamento civil. Não fere a liberdade de organização religiosa nem a de crença de qualquer pessoa, embora garanta que a fé de uns não se sobreponha à liberdade pessoal de outros."

Para virar lei, ele precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça, pelo plenário do Senado e pela Câmara.

Juristas incluem homofobia como agravante de crime

A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou incluir a homofobia, o racismo e outras formas de preconceito como agravantes de crimes de homicídio, lesão corporal e injúria.

Segundo o texto, quem matar, bater ou ofender a dignidade de alguém motivado por preconceitos terá uma pena maior do que alguém que agir sem uma razão específica.

Em caso de um assassinato provocado por preconceito, a pena prevista para o criminoso ficará entre 12 e 30 anos. O homicídio comum tem pena de 6 a 20 anos.

Além da homofobia e racismo, os juristas incluíram preconceito por "cor, etnia, identidade de gênero, deficiência, vulnerabilidade social, religião, procedência regional ou nacional".

Hoje, esses casos podem ser encaixados na previsão de "motivo torpe", já existente na lei penal como agravante.

A proposta aprovada pela comissão ainda não é a criminalização da homofobia.

Deputado Marco Feliciano protesta

O pastor e deputado federal Marco Feliciano criticou a aprovação da matéria. No Twitter, Feliciano afirmou que tratava-se de uma “vergonha”.

-Vou descobrir os nomes dos senadores que votaram a favor desse projeto de Lei para que todos saibam e possam manifestar. Foi tudo feito na surdina, e a Senadora Marta Suplicy mais uma vez a frente com esse assunto fazendo de tudo pela militância LGBT – afirmou Feliciano.

O deputado questionou ainda se Marta Suplicy tinha recebido votos de evangélicos em São Paulo: “Será se teve algum cristão que votou na Senadora Marta Suplicy em São Paulo? Acorda São Paulo!! Acorda Brasil!!”, e emendou: “Será se nas eleições de 2012 vão continuar votando em quem não é favor da família? Vamos tomar posição, vamos nos unir. Vamos parar isso!”, disse.

Fonte: Folha de São Paulo e Gospel+

Caso de racismo de ministro do STJ contra evangélico está engavetado


 folhagospel em 26/05/2012 09:44:31 (121 leituras)
Marco Paulo(esq.), evangélico, estagiário do STJ, se recusou a sair da fila para dar vez ao ministro Ari Pargendler (dir.), uma hora depois, ele estava demitido. Caso foi arquivado.

Em outubro de 2010 o estudante Marco Paulo dos Santos, um negro evangélico de 24 anos, era estagiário no Superior Tribunal de Justiça, foi à agência do Banco do Brasil que funciona no prédio e esperava sua vez para usar um terminal. Pela sua narrativa, havia um senhor operando a máquina e ele aguardava sua vez atrás da linha demarcatória. A certa altura, o cidadão voltou-se, dizendo: "Quer sair daqui?" Marco explicou-lhe que estava no lugar adequado, mas não convenceu: "Como eu não saí, ele se apresentou: 'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido. Isso aqui para você acabou". Pargendler teria puxado o crachá do rapaz para ver seu nome. Uma hora depois, Marco recebeu uma carta de demissão por ter cometido "falta gravíssima de respeito".

Marco Paulo deu queixa na 5ª Delegacia da Polícia Civil, e uma testemunha corroborou sua versão. Pargendler, presidente do "Tribunal da Cidadania", não se pronunciou. O processo contra o doutor por agressão moral foi remetido ao Supremo Tribunal Federal, sob sigilo. Felizmente, o ministro Celso de Mello tirou-o do segredo e remeteu os autos à Procuradoria-Geral da República, para que verificasse "a exata adequação típica dos fatos narrados neste procedimento penal". No dia 17 de dezembro de 2010 o processo foi para as mãos da subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques.

Quando completou-se um ano de espera, Marco Paulo disse ao repórter Frederico Vasconcelos que "entregou o caso nas mãos de Deus". Em condições normais, a Procuradoria teria cumprido sua tarefa em dois meses.

No dia 7 de março a doutora Sampaio Marques devolveu o processo e, a dia 14 de abril, ele foi redistribuído para o procurador-geral Roberto Gurgel, seu marido, sem explicação.

Fonte: Pragmatismo Político